Arquivo de outubro 14America/Sao_Paulo 2024

Válvula de retenção e caixa de inspeção garantem eficiência da rede de esgoto

Postado por aegea-ppp em 14/out/2024 - Sem Comentários

Dupla de equipamentos hidráulicos é essencial para manter a eficiência do sistema de esgotamento sanitário

Muitos proprietários de imóveis desconhecem a importância do funcionamento integrado entre caixa de inspeção e a válvula de retenção no sistema de esgotamento sanitário. Porém, essa dupla de equipamentos hidráulicos é essencial para manter a eficiência da rede de esgoto e evitar eventuais retornos de esgoto em residências, prédios comerciais, indústrias e outros estabelecimentos.

A válvula de retenção de esgoto é um dispositivo simples e eficaz que, quando conectada à tubulação da caixa de inspeção, atua no bloqueio de possíveis retornos de esgoto para dentro do imóvel. Além disso, impede a entrada de animais peçonhentos por meio da tubulação.

Já a caixa de inspeção é um elemento do sistema coletor de esgoto e deve ser implantada na calçada do imóvel. É essencial que ela permaneça deslacrada, pois é utilizada para vistoria de interligações pela concessionária Mirante.

Para garantir que a válvula de retenção de esgoto cumpra a sua função, ou seja, libere a passagem do esgoto da residência e bloqueie o retorno de esgoto, essa ferramenta deve ser instalada preferencialmente por um encanador ou instalador hidráulico.

Segundo a gerente de Operações da Mirante, Flavia Miranda, o mecanismo deve ser instalado de forma que acompanhe a declividade da tubulação interna do imóvel, para evitar problemas de escoamento do esgoto, além disso, um dos pontos essenciais a serem observados durante a instalação é o sentido do fluxo do fluido, que deve seguir o indicado no corpo da peça.

“A válvula de retenção possui uma geometria simples e perfeita para garantir o escoamento do esgoto pelas residências, bem como uma tampa que funciona como uma espécie de porta, impedindo que o retorno de esgoto da rede pública e animais peçonhentos, como ratos e baratas, para dentro dos imóveis”, destaca.

Flavia também alerta o cuidado necessário com o sistema de coleta de água da chuva (pluvial). Em hipótese alguma, a rede pluvial deve ser conectada à rede coletora de esgoto.

“Em dias de chuva, a rede coletora de esgoto, que não é dimensionada para a coleta de águas pluviais, acaba recebendo grande volume hídrico devido às conexões irregulares de água de chuva. Isso danifica a rede coletora de esgoto e causa transtornos à população”, disse. “Por isso, é importante realizar inspeções periódicas e limpezas na caixa de inspeção e na válvula de retenção de sua casa, para preservar a saúde e o meio ambiente”, finaliza Flavia.

Cabe ainda ressaltar que, outro fator relevante para o retorno de esgotos, é o mau uso das redes com o descarte de objetos e óleo de cozinha. A principal orientação é não jogar material sólido em vasos sanitários, pias, ralos e poços de visita e o óleo de cozinha não deve ser descartado na pia.

QUEM SOMOS

Mirante

A Mirante é uma empresa da Aegea Saneamento, referência no setor. Desde 2012, a empresa é responsável pelo esgotamento sanitário da área urbana de Piracicaba (SP), município que em 2014 atingiu a universalização do serviço de saneamento. A operação funciona por meio de uma PPP (Parceria Público-Privada) com o Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) de Piracicaba.

Saiba mais em https://www.miranteppp.com.br

Aegea

Criada em 2010, a Aegea é referência no setor de saneamento básico no Brasil. Em cada município onde atua leva mais saúde e qualidade de vida para a população, respeitando sempre o meio ambiente e a cultura local. Hoje são mais de 31 milhões de pessoas atendidas em mais de 500 cidades de 15 estados, de norte a sul do Brasil.

Saiba mais em https://www.aegea.com.br

Impacto do saneamento básico na vida da mulher

Postado por aegea-ppp em 07/out/2024 - Sem Comentários

Estudo mostra que o acesso ao abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto pode tirar mais de 18 milhões de mulheres da condição de pobreza

O Outubro Rosa é o mês que traz para o centro das discussões a saúde integral da mulher e o impacto dos contextos sociais em sua vida. E quando o  assunto é saúde pública, o saneamento básico é um dos pilares essenciais, especialmente para a prevenção de doenças. A falta de acesso à água potável e coleta e tratamento de esgoto pode resultar na disseminação de doenças como a dengue, leptospirose e diarreias, que afetam principalmente crianças e grupos mais vulneráveis. A melhoria no saneamento reduz significativamente a incidência dessas enfermidades, contribuindo para uma população mais saudável e diminuindo os gastos com saúde pública.

Segundo o estudo “O Saneamento e a Vida da Mulher Brasileira”, do Instituto Trata Brasil, o impacto da falta de saneamento na mulher brasileira reforça ainda mais a desigualdade de gênero no país. Segundo a publicação, o número de mulheres que residem em casas sem coleta de esgoto saltou de 26,9 milhões para 41,4 milhões em três anos, ou seja, uma taxa de crescimento de 15,5% ao ano do número de brasileiras afetadas pelo problema.

O relatório reforça que o acesso universal ao abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto pode tirar mais de 18 milhões de mulheres da condição de pobreza. Além disso, com a melhoria dos serviços básicos, as mulheres poderiam ter sua renda ampliada em 1/3. Um aumento da renda das brasileiras alcançaria R$ 13,5 bilhões por ano e cerca de metade desses ganhos ocorreriam no Norte e Nordeste do país, regiões do país com os maiores déficits de saneamento.

POBREZA MENSTRUAL

A população feminina prejudicada pela falta de água tratada passou de 15,2 milhões para 15,8 milhões. Já o índice de mulheres sem banheiro em casa cresceu 56,3% no período, passando de 1,6 milhão para 2,5 milhões. Na publicação, foi realizada ainda uma análise sobre como a falta de saneamento básico impulsiona a pobreza menstrual. Dados mostram que mulheres sem acesso a água tratada comprometem uma parcela maior da renda com a compra de absorventes e coletores menstruais – o impacto é 36% superior. Para aquelas que vivem sem banheiro em casa, o esforço econômico é 64% maior.

“Saneamento básico está intrinsecamente ligado à qualidade de vida das pessoas. O acesso a água potável e esgoto tratado não é apenas uma questão de saúde, mas também de dignidade. Quando as comunidades têm acesso a esses serviços, há uma melhora significativa na qualidade de vida, refletindo em famílias mais saudáveis, ambientes mais limpos e cidades mais organizadas. A promoção do saneamento básico deve, portanto, ser uma prioridade nas agendas governamentais e sociais, visando garantir que todos os cidadãos tenham direito a um ambiente saudável e digno de vida”, afirma a diretora executiva da Mirante, Isabelly Gonçalves.

Compreender essas implicações é fundamental para promover políticas públicas eficazes e iniciativas comunitárias que priorizem o acesso a saneamento adequado.

QUEM SOMOS

Mirante

A Mirante é uma empresa da Aegea Saneamento, líder no setor privado no Brasil. Desde 2012, a empresa é responsável pelo esgotamento sanitário da área urbana de Piracicaba (SP), município que em 2014 atingiu a universalização do serviço de saneamento. A operação funciona por meio de uma PPP (Parceria Público-Privada) com o Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) de Piracicaba.

Saiba mais em https://www.miranteppp.com.br

Aegea

Criada em 2010, a Aegea é referência no setor de saneamento básico no Brasil. Em cada município onde atua leva mais saúde e qualidade de vida para a população, respeitando sempre o meio ambiente e a cultura local. Hoje são mais de 31 milhões de pessoas atendidas em mais de 500 cidades de 15 estados, de norte a sul do Brasil. Saiba mais em https://www.aegea.com.br