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O que uma indumentária afro-brasileira e o debate sobre apropriação cultural têm a ver com o Dia das Mulheres? Na Águas do Mirante, tudo! Para homenagear as suas colaboradoras, a concessionária organizou uma Oficina de Turbantes, ministrada por Tainá Tonon, da ONG ACCONE – Associação Cultural da Comunidade Negra de Santa Bárbara D’Oeste, e deixou a celebração da data muito mais significativa.
A homenagem deste ano está integrada ao Programa de Diversidade e Igualdade Racial da Aegea “Respeito dá o tom”, que tem como objetivo promover a equidade nas oportunidades de acesso à empresa e de crescimento profissional dos colaboradores que se auto declaram negros e pardos.
Entre faixas coloridas, coques e muita conversa, as funcionárias tiveram contato com a cultura afro-brasileira e descobriram que, mais do que um bonito visual, o turbante é uma indumentária que sobrevive como símbolo da cultura, religião e da resistência dos negros no Brasil.
Segundo Tainá, é importante que as pessoas saibam a diferença entre apropriação cultural e uso do acessório como propagador da cultura afro. “Quando alguém adere à indumentária por modismo, é apropriação, ou seja, acaba fazendo um esvaziamento do dignificado cultural ou religioso, levando o tema à banalização. Mas quando o uso é consciente e natural, ajuda a propagar a ideia, a cultura e a combater o preconceito que ainda persiste sobre tudo que se refere à raça negra”, esclarece Tainá.
O diretor executivo da Águas do Mirante, Marcos Valério de Araújo, participou da homenagem às colaboradoras, pontuou a importância do Programa de Diversidade e Igualdade Racial da Aegea para a reflexão sobre todos tipos de preconceito, inclusive contra as mulheres, que com sua delicadeza, conseguem ser tão ou até mais fortes do que os homens.