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ETE Bela Vista é uma das quatro maiores estações de tratamento de esgoto de Piracicaba
A universalização do tratamento de esgoto em Piracicaba, conquistada em 2014, garante qualidade de vida e bem-estar à população, além da presença do município no topo de rankings nacionais de saneamento básico. E quando essa condição é traduzida em números, destaca-se a atuação da Mirante que, ao longo dos últimos 11 anos, elevou os serviços de esgotamento sanitário da cidade ao patamar de excelência.
“Piracicaba é um contraponto de eficiência em relação às estatísticas nacionais de saneamento básico. Essa situação privilegiada do município foi fruto de grandes investimentos, planejamento administrativo e operacional, além da oferta contínua de serviços de qualidade na gestão do esgotamento sanitário”, analisa o gerente de Operações da Mirante, Rodrigo Leitão.
NO BRASIL
A precariedade do abastecimento de água potável e a falta do atendimento à coleta e tratamento dos esgotos ainda propiciam doenças de veiculação hídrica para a população brasileira. Dentre algumas das doenças ocasionadas por falta de saneamento básico, estão: diarreia, malária, dengue, febre amarela, esquistossomose e leptospirose.
No país, são quase 35 milhões de brasileiros sem acesso à água potável e aproximadamente 100 milhões de brasileiros sem atendimento à coleta de esgoto. Além disso, apenas 50,3% do esgoto gerado é tratado – a porcentagem do esgoto que não é tratado equivale a mais de 5,3 mil piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento despejadas, diariamente, na natureza.
REALIDADE LOCAL
Graças aos investimentos e serviços da Mirante, Piracicaba está na contramão desses índices. Para se ter uma ideia, em 2022, o volume total de esgoto in natura que deixou de ser despejado no meio ambiente equivale a quase 39 milhões de metros cúbicos. “Ou seja, a Mirante tratou, nesse período, quase 39 bilhões de litros de esgoto”, comenta Rodrigo. O montante equivale a, aproximadamente, o volume de 15,6 mil piscinas olímpicas – cada uma com 2,5 milhões de litros de água.
IMPACTO NA SAÚDE
A saúde é diretamente impactada pela ausência dos serviços básicos. Segundo dados disponibilizados pelo Datasus, ano base 2020, foram quase 200 mil brasileiros internados por doenças de veiculação hídrica – é importante ressaltar que devido à pandemia, essas informações devem ser analisadas com cuidado, pois durante esse período os leitos hospitalares priorizaram pacientes contaminados com a Covid-19.
Entre as internações, chama atenção as mais 130 mil por diarreia e quase 35 mil internações por dengue. A má qualidade de água e o acúmulo irregular do recurso hídrico são alguns dos problemas que ocasionam essas doenças.