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A Aegea Saneamento recebeu, nessa quinta-feira (28), na AMCHAM BRASIL SÃO PAULO, o Prêmio Eco pelo projeto Secador de Lodo, desenvolvido pela Mirante.
A premiação, criada há 39 anos, é considerada a maior ferramenta de reconhecimento de empresas que adotam práticas ESG (Meio ambiente, Social e Governança) no Brasil.
Nesta edição, foram inscritos 108 projetos de 86 companhias nas categorias Sustentabilidade em Processos e Sustentabilidade em Produtos e Serviços.
A Mirante, empresa que opera o sistema de esgotamento sanitário em Piracicaba, que pertence ao maior grupo privado de saneamento do país, Aegea Saneamento, recebeu com o case Secador de Lodo à luz solar, o mais importante reconhecimento de sustentabilidade empresarial do país.
“O case Mirante Secador de Lodo à luz solar fez parte de um seleto grupo de iniciativas inovadoras e inspiradoras em sustentabilidade. Além de promover a reflexão sobre o desenvolvimento de práticas sustentáveis no saneamento”, destaca Silvia Leticia Tesseroli, diretora presidente da Mirante.
“Temos muito a celebrar, pois nossa atuação prioriza um futuro ambientalmente mais seguro, sustentável e socialmente justo, confirmando nosso compromisso com o município em fazer parte dessa transformação positiva que a agenda ESG proporciona”, finaliza Silvia.
O CASE MIRANTE SECADOR DE LODO
O projeto do Secador de Lodo, idealizado pela Mirante, é bastante simples, mas representa uma grande conquista para Piracicaba na área de meio ambiente. Inaugurado em 2020, fica numa área de 3.000 metros quadrados, na ETE Bela Vista. Ali é depositado todo o lodo gerado nas quatro maiores estações de tratamento do município: Piracicamirim, Ponte do Caixão, Capim Fino e da própria Bela Vista. São aproximadamente 1.200 toneladas por mês que, antes, eram encaminhadas a aterros sanitários. Hoje, o Secador de Lodo à luz solar elimina 70% da água e reduz todo o volume em um terço.
PRÊMIO ECO
A sigla ECO surgiu da fusão das palavras ‘empresa’ e ‘comunidade’ e foi dado à premiação para reconhecer o que existia em termos de práticas sustentáveis na época da sua criação, em 1982. Nessa edição foi observado um avanço significativo das empresas rumo a emissão zero de gases de efeito estufa, o “Net Zero”, com metas e indicadores arrojados. O S do ESG apareceu aliado a um grande esforço para que as empresas se tornem de fato inclusivas e diversas. A palavra equidade apareceu como um complemento essencial às estratégias e à cultura das companhias. A participação do público interno também é um elemento novo no sentido de engajamento no tema, com equipes motivadas por seus líderes a fazerem mais e melhor e com um sentimento de pertencimento, responsabilidade e paixão, que vai além da busca por resultados financeiros.