Postado por aegea-ppp em 29/out/2019 -
Capacitação reforça os procedimentos de segurança e a interpretação do documento
A qualidade do efluente final e a eficiência no processo de tratamento das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE´s) são comprovadas por mais de 1400 análises laboratoriais, realizadas mensalmente por uma equipe de profissionais especializados e aptos para monitorar e assegurar a confiabilidade dos procedimentos. Para isso, a Mirante – Parceria Público-Privada firmada com a Prefeitura/Semae responsável pelo esgotamento sanitário do município -, investe continuamente em inspeções e capacitações específicas a fim de aprimorar o conhecimento das equipes acerca dos processos e melhorar, cada vez mais, a prestação de serviço à população.
A mais recente qualificação desenvolvida especialmente para os profissionais das áreas de pesquisas laboratoriais, abordou exclusivamente a FISPQ – Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos. A capacitação, promovida pela área de EHS – Environment, Health and Safety da concessionária, foi ministrada por Wellington Lopes, engenheiro e técnico de Segurança do Trabalho da empresa WSeg Assessoria, com a finalidade aprofundar os processos de leitura e interpretação das informações descritas na FISPQ. Entre os tópicos explorados no curso, os colaboradores puderam abordar os temas: manuseio e armazenamento correto dos produtos químicos; controle de exposição e proteção individual; propriedade físico-químicos; estabilidade e reatividade; informações toxicológicas e ecológicas; considerações sobre a destinação final; transportes e regulamentação. No total, o treinamento cumpriu quatro horas.
Segundo o operador de ETE, Murilo Rodrigues, a capacitação possibilitou ampliar o conhecimento sobre o tema, além de conhecer e desenvolver novas técnicas para o manuseio dos produtos químicos.
“O mais louvável que destaco nessa iniciativa é a preocupação que a empresa está tendo ao informar o funcionário sobre seus deveres e, primordialmente, reforçar a questão de segurança. A capacitação vai me ajudar a ampliar os conhecimentos e habilidades, além de conscientizar sobre os cuidados no manuseio dos materiais e a responsabilidade de como trabalhar adequadamente com eles”, ressalta Rodrigues.
Para o consultor da Wseg, Wellington Lopes, o objetivo do treinamento foi atingido do ponto de vista de conscientização sobre segurança.
“A experiência foi muito válida, pois trabalhamos com profissionais da área técnica que estão acostumados a interpretar o documento em uma perspectiva mais operacional. Nossa proposta foi disponibilizar a esses colaboradores uma nova maneira de entender o propósito da FISPQ, com um foco maior na prevenção em acidentes, auxiliando-os a identificar os perigos e riscos e, desta maneira, estimular o comportamento seguro. A adesão e as contribuições trazidas por eles, mostraram que mesmo tendo uma noção aprofundada de segurança do trabalho, deve-se sempre reforçar esse tipo de instrução”, enfatiza Lopes.
O técnico de Segurança do Trabalho, Evandro Chaddad, reforça que o investimento nesse tipo de capacitação para o colaborador favorece positivamente o profissional, bem como a empresa.
“O colaborador que participa desse tipo de capacitação, cria uma consciência mais cautelosa sobre os procedimentos operacionais, pois passa a ter um senso crítico maior ao manusear um produto químico (aparentemente inofensivo), mas que após períodos maiores de exposição e sem a proteção correta, pode acarretar em consequências ao longo do tempo. Para a empresa, os benefícios vão desde a prevenção dos riscos de incidentes pequenos e acidentes maiores, bem como a diminuição e redução dos índices de doenças ocupacionais e afastamentos trabalhistas. Isso reflete diretamente na qualidade e eficiência dos serviços prestados, uma vez que ao investir no profissional, estamos incentivando-o a trabalhar de forma segura, quebrando vários vícios no processo.